Quisera eu contar borboletas,
batendo suas delicadas asas,
desabrochando genuínos sentimentos,
sensíveis pensamentos.
Escrevo porque viver não basta,
porque sentir é pouco, pensar é vasto.
Escrevo porque não sei definir o abstrato,
a imensidão de tudo que invade e me toma
Quisera eu falar mais do que escrever,
mas há do espaço querer ser?
Há do espaço o tempo?
Há do tempo mover as borboletas, ou dispersar?
Aceitar.
Esperar.
Agir.