sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Transição

Mais um ano que se vai e lá vamos nós para a listinha, reflexões e etc.
Não tenho muito o que falar. Só sei que sobrevivi ao maremoto que foi minha vida.

Cirurgia, sentimentos parecendo cachorros levando o dono pela rua, brigas em família, stress, trabalho entediante, psicanálise, amizades... tive vontade de desistir inúmeras vezes.

2012 foi marcado por grandes tristezas e lágrimas; quase que desaprendi a sorrir. 

Mas eu estou aqui, então tudo valeu a pena. Cresci. Me desliguei. Consegui meu tempo off. As coisas são mais claras agora.

Eu sei para onde quero ir, agora é seguir adiante e ver no que vai dar. 

Poucos me entendem, pouquíssimos. Mas não me importo mais. O que importa é o que importa para mim, e as pessoas que se importam verdadeiramente com isso. Simples e bem melhor que seja assim.

De agora em diante, menos vícios, mais saúde, mais amor, mais metas, foco e responsabilidades. 
Um pouco de diversão e viagens também. Para fugir da rotina...

Que venha 2013: é para o futuro que se olha!




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Ho Ho Ho

E aqui estou mais um ano: eu, um coração cheio e uma casa vazia.
Difícil é não partilhar, é não ter uma mesa cheia para fraternizar.
Ligo as luzes do pinheirinho que montei com tanto amor e espero, iluminando o caminho do bom velhinho, esperando ouvir os barulhos dos sinos.
O Natal acontece em mim; eu celebro a vida, a esperança, mas nessas datas, uma casa vazia é sempre uma casa vazia. E o amor, por mais que exista, nada pode fazer.

Então, nobre leitor, mesmo sem Ho Ho Ho, lhes desejo Feliz Natal, porque ignorar a mágica desta data, por mais introspectiva e triste que possa ser, é fazer seus sonhos morrerem.

~

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sustentabilidade

Em tempos em que o termo sustentabilidade toma conta das redes sociais, formando novas estruturas e apresentando conceitos sobre preservação ambiental, me questiono: o que vivemos tem sido sustentável?

Para ser mais clara: estamos criando uma nova forma de pensar, buscando autoconhecimento, desenvolvendo o progresso em nossas vidas?

Sustentabilidade está em tudo.

Não adianta abraçar uma causa apenas para seguir o fluxo, pelo contrário, a conscientização precisa  partir de você, do seu íntimo. Ter coragem de mudar e assumir sua nova postura de forma firme e consciente.

Tudo é reflexo.

"Quando você muda, o mundo muda com você". 

Faça sua parte e seja feliz!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Álcool, um mero coadjuvante

Parei de beber. Decidi dar férias para o meu amado fígado. Temporariamente, é claro.

Depois que a gente leva um choque da vida, é que consegue se dar conta que algumas coisas são opcionais, assim como o sofrimento procurado e achado.

A idade também vem reforçar este sentimento.

Devemos ficar alegres pelo prazer de estarmos alegres, em harmonia com o todo.

Fingimentos serão desclassificados. Mais cedo ou mais tarde.

Beber não é um paliativo decente para a solidão e a tristeza.

Solidão e tristeza são domados com amor, boas conversas, pequenos prazeres. Seja qual for a fonte.

Faça terapia, leia bons livros, fique no casulo. Mas não esqueça que o mundo vive lá fora e que uma hora precisamos sair e voar.

Tenha metas, novas perspectivas. Aprenda a olhar o mundo sem imagens retorcidas.

Que o vinho, a cerveja e os afins, sejam apenas meros coadjuvantes.

O papel principal é você.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Conto da Panelinha

É inacreditável como alguns fatos acontecem num pano de fundo que parece sem importância.
Muitas vezes a mensagem que emitimos parece falada ao vento, se dissipando em movimentos circulares para o além e, talvez, voltar.
Me surpreendi.
Em meio a frases soltas sobre amenidades, fui percebida. Fui lida.
A ficha travou e caiu horas depois.
Uma panela. Sim. Uma linda panelinha me deixou em transe.
Não ela, a matéria, mas o cuidado ao escolher, a interpretação genuina dos meus sinais, o invisível visível só a quem é sensível. 
Isso é lindo.
Dormir e acordar sorrindo, pronunciando suavemente uma panelinha. 
Tudo acaba doce agora, assim como começou, assim como sempre foi.
A diferença são 3 colheres adicionais de leite condensado, achocolatado em pó, manteiga e amor.

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[OFF] Pessoal

Começo este post não sabendo o que escrever; na verdade, penso que desaprendi. Parece que as coisas, os meus conhecimentos, estão presos dentro da minha cabeça.

Preciso praticar mais.

Nos últimos meses, desde que fiz a cirurgia, minha vida se resume uns 80% em leitura. Virei uma devoradora de livros e graças e eles consegui sair de algumas ciladas... mas e aí?

E aí que mesmo com tanta leitura, parece que escrever virou tortura. Nunca é o suficiente.

Como lidar?

Sou, pois, escrava em mim...