quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Borboletas

Quisera eu contar borboletas,
batendo suas delicadas asas,
desabrochando genuínos sentimentos, 
sensíveis pensamentos. 

Escrevo porque viver não basta,
porque sentir é pouco, pensar é vasto.
Escrevo porque não sei definir o abstrato, 
a imensidão de tudo que invade e me toma

Quisera eu falar mais do que escrever,
mas há do espaço querer ser?
Há do espaço o tempo?
Há do tempo mover as borboletas, ou dispersar?

Aceitar.
Esperar.
Agir.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Há tempos não escrevo. Decidi por suprimir mais e viver mais. Me doar mais. 
29 anos e parece que os períodos de trevas estão se afastando, deixando tudo mais leve e tranquilo.
Incertezas ainda existem, mas ...para quê pensar nelas se é o presente que alimenta e vale a pena? 
Por quê pensar no depois? Por quê questionar e tentar encontrar respostas para o indizível?
Que fique subentendido. 
Que a vida apresente as respostas no momento certo.
Que a paz não acabe.
Que a arte seja infinita.
Que o amor sempre vença.

Amém.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

#Gratidão


Gratidão é uma palavra que combina com hoje, que combina com os 364 dias anteriores: dias de luta, perseverança, amizade e muito amor. Foram dias de "surtos" também, de desentendimentos, de vazio - porque a vida não é uma constante e... sim, há dois lados de tudo, do contrário não existiria equilíbrio.
Foram dias dos quais alguns nem me lembro e outros que me lembro até demais - como os vários finais de semana dedicados aos exercícios de Lógica ou qualquer outra atividade relacionada à Filosofia.
Dias de alegria vividos ao lado dos sempre amigos e de presentes colegas, seja numa mesa do bar ou dentro da sala de aula, discutindo problemas e aprendendo que o questionar é o mais importante do que responder; e as vezes, ou quase sempre, reclamar é bom - só para aliviar a inquietação.
Dias, meses, de autoconhecimento, com a experiência maravilhosa de morar sozinha e admitir um vida tripla entre afazeres domésticos, estudantis e o trabalho. Momentos em que pude me encontrar comigo mesma e exercer minha autenticidade, e individualidade, em sua plenitude.
Um ano que reencontrei pessoas, conheci outras, me apaixonei e deixei ir o que já não queria ficar - ou o que não poderia ficar, porque a vida é feita de momentos e escolhas e liberdade também é deixar ir o que não quer ficar.
Um ano do velho e do novo, onde errar, aprender e superar foram temas, vividos em toda sua singularidade.
E por tudo isso, resumidamente, sou grata!
Obrigada a todos pelos dias maravilhosos compartilhados, na alegria e na tristeza, e que venha 2015 com tudo isso - e mais um pouco, com mais saúde e menos doença. Por favor!
Tim-tim!


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Relatos Cirúrgicos - Parte IV

Naquela noite eu dormi um pouco melhor, mas minhas costas doíam muito. Frequentemente me mexia, e frequentemente chamava a equipe de plantão para me arrumar na cama, chorar um pouco, reclamar, pedir medicação. Foi num desses momentos, então, que a equipe - já sem paciência, ao me arrumar na cama, deslocou o meu dreno. Surtei. E logo adormeci. Já não tinha mais esperanças. E acordei com cheiro de xixi d- porque a equipe não se prestou nem para esvaziar o recipiente da sonda...

Então, ao trocar de plantão, fui presenteada com a melhor equipe daquele hospital. Tive o atendimento e respeito que merecia (e precisava). Até consegui rir. E me deram café. E, se no dia anterior o banho de leito durou 5 minutos, neste durou 40!!! Como foi maravilhoso me sentir limpa, cheirosa... digna. Deixou meu dia menos pior...

Meu corpo ainda estava debilitado, mas tudo o que eu queria era sair dali o quanto antes. Os médicos não tinham certeza se me dariam alta naquele dia porque estava muito debilitada e, talvez, precisaria de transfusão de plaquetas. Mas resisti. Prometi a mim mesma que faria de tudo para sair dali aquele dia.

Na parte da tarde, então, a equipe me prometeu que se eu conseguisse andar, urinar sem a sonda e meus exames tivessem um pouco melhores, eles me dariam alta. Me agarrei a esses pontos e dizia pra mim mesma "De hoje não passa, você é capaz."

Tiraram a sonda, os drenos, fizeram curativo. Aliás, ganhei o título de melhor cicatrização daquele hospital, pois, em dois dias de cirurgia, os pontos estavam completamente secos, sem secreção alguma e as cascas já haviam soltado uns 70%. Os enfermeiros estavam completamente surpresos e nem foi preciso tampar o corte novamente.

A equipe de fisioterapia logo veio para me colocar de pé. Atontei no inicio, mas minha vontade de sair de lá era bem maior. Não desistiria tão facilmente. Em alguns minutos estava lá, caminhando, devagar, para lá e para cá, na UTI. Os médicos passavam e diziam "tu tá com vontade de sair daqui mesmo, heim? Não parou de caminhar ainda...". Eu só sorria. Me levaram ao banheiro, consegui, com muito esforço, urinar sem a sonda e, finalmente, tinha conseguido todos os pontos necessários para sair dali. Os exames não eram tão bons, mas a UTI, aquela altura do campeonato, já não era o melhor lugar para eu ficar.

Recebi alta. Fui para o quarto de cadeira de rodas, sendo guiada por um anjo maravilhoso. Lá estava minha família me aguardando. Finalmente era o começo do fim. 

Ou quase.

Na segunda-feira recebi visita dos melhores amigos que eu poderia ter. Palhaça que sou...lá estava fazendo todos rirem. Rir é o melhor remédio. Sempre.

Recebi outras visitas durante a semana, inclusive do meu chefe, na época, o qual serei eternamente grata por tudo o que tenho na minha vida. Sem ele, a esta altura, eu não poderia estar escrevendo esta série de relatos...

Mas então...

Lembram do dreno deslocado? Pois é! Como o deslocaram, meu corpo ainda estava com fluidos e...um dia antes de receber alta do hospital, os pontos se abriram e comecei a "vazar". Derrame pleural. Recebi alta mesmo assim, porém essa situação se arrastou por quase 30 dias.

Sobrevivi. Inclusive ao Estresse Pós-Traumático - eterna gratidão àqueles que me suportaram.

Apesar do excelente resultado obtido com essa cirurgia corretiva, é triste dizer que não foi o suficiente. Continuo indo anualmente ao meu maravilhoso cardiologista e a luta continua...já me preparando para uma 3ª cirurgia daqui uns bons anos....

Coisas da vida.




quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Relatos Cirúrgicos - Parte III

Almocei. Minha cabeça estava a mil, meu corpo doía e tudo o que eu tentava era abstrair toda aquela situação e o descaso em relação a mim. Queria desligar meu cérebro, dormir um pouco, mas o que eu conseguia era pouco mais de 15 minutos de sono. Acordava e olhava o relógio na minha frente e..."falta muito para eu sair daqui?"

A dor começou a apertar, a oscilação de temperatura do meu corpo era insuportável, meu cabelo fedia, ensopado à oleosidade natural. Só pensava em me levantar e tomar um banho digno, bem quentinho. Fechava os olhos e só imagina a água, o barulho do chuveiro, me perguntando se teria aquilo ali de novo.

Chamei alguém da enfermagem para perguntar quando teria alta, e pedir medicação para a dor, e eles me falavam que, se tudo ocorresse bem, domingo subiria para o quarto. Era meu 2º consolo, já que o 1º era esperar pelo segundo horário de visita do dia - por volta das 17:30h. Fui medicada. A dor aliviou, mas em 30 minutos comecei a chamar a equipe de novo que, com total falta de respeito, se quer davam ao luxo de ir ao leito. Pior: ficavam de conversinha paralela, risadas, falando de pão, café, coisas gostosas, do sol lá fora.. etc. Me entristeci mais ainda. Queria atenção. Remédio não fez efeito.

Passados mais ou menos 1h da ultima medicação, a dor era insuportável. Reclamava, chorava, suplicava que não queria mais sentir dor. Queria apagar de uma vez. Precisava descansar de alguma forma. A equipe, novamente, num total descaso de não ter consultado o médico responsável, me aplicou 4 mg de morfina. Resultado: TAQUICARDIA. Pensa: eu, operada há 24 horas, sem poder me mexer, bem dizer sambando na cama! Meu corpo tremia, a cama tremia, não conseguia respirar direito e a maquina de pulsação não parava de apitar. Fiquei mais ou menos uns 30 minutos nesse estado, com batimentos na casa dos 140. Seria o fim da linha? De longe escutava  a chefe de enfermagem dizer que aquilo ali não poderia ter acontecido, que eu não deveria ter sido medicada de novo porque a morfina se chocou com a dipirona e causou reação. O médico foi chamado, puto da cara e foi conversar comigo, dizendo que tudo ia ficar bem. Foi querido. Me agarrei ao "tudo ficará bem" e tentei manter as rédeas firmes no meu emocional desenfreado.

Aos poucos a taquicardia foi passando e eu me acalmando, tentando me fazer de forte, e passei a reclamar menos. Mas o episódio ficou firmemente gravado no meu inconsciente. Traumatizada. Recebi a visita dos meus pais e seguiu-se o anoitecer...

(Continua)






quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Relatos Cirúrgicos - Parte II

A auxiliar de enfermagem subiu um pouco a minha cama, aproximou a bandeja do café da manhã e, ao invés de me ajudar, já que eu estava totalmente fragilizada, largou xícara, pão, faca, iogurte, café na minha frente e saiu. Disse que era para eu me alimentar e que depois passariam para recolher as coisas. Tantas coisas para comer, mas só tive forças para mergulhar a colher no iogurte e com muita dificuldade fazer chegar até a boca. Estava muito chateada, deprimida. O mínimo que eu esperava é que ela ficasse do meu lado, me dando todo o suporte necessário. Mas não!

Logo passaram para recolher as coisas e ela me perguntou: "não comeu nada?". Falei que não consegui, que estava enjoada, com dor. E ela pareceu não se importar.

Por volta das 09:00h estava extremamente deprimida, com calor (porque o ar condicionado não estava funcionando direito),  louca para arrancar toda a parafernalha do meu peito do meu pescoço e simplesmente ir embora. Não podia estava ali presa, condenada. Tudo o que eu podia fazer era reclamar, reclamar, chorar de ódio, raiva e tristeza. Olhava para o meu corpo nu, inchado, anemico e pensava: estou morrendo. Apodrecendo. Só chorava e pedia atenção. 

Então veio a hora do tal banho de leito. Me pegaram em 3, numa brutalidade que jamais quero sentir na vida. Eu gritava, pedia para ir com calma pois estava com muitas dores, mas não fui respeitada.  Foram os 5 minutos mais horríveis da minha vida. Estava completamente em pedaços. Continuei no ciclo de clamar por atenção, chorar, enlouquecer. Mas não havia alguém para olhar por mim.

Passado algum a chefe de enfermagem veio e me mostrou as flores que as minhas queridas amigas me mandaram. Li o cartão, e consegui sorrir, apesar de todo sofrimento. A enfermeira disse que ia ficar tudo bem e disse que as flores não poderiam ficar ali por causa de todo o risco de contaminação etc. Disse também que logo seria o horário de visitas. Então vivi para esperar as visitas.

Veio minha mãe e minha irmã. Uma de cada vez. Tentei me fazer de forte, perguntando do meu cachorro para tentar me alegrar, mas aquela altura do campeonato era inevitável: estava visivelmente um lixo, completamente abalada psicologicamente. A visita durou mais ou menos 30 minutos e lá estava eu sozinha novamente...

(Continua)


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Relatos Cirúrgicos - Parte I

Para quem não sabe, sofro de cardiopatia congênita, operei a primeira vez com 07 meses de vida e novamente em 2012; neste mesmo 2012 estava afastada das redes sociais por vários fatores -principalmente psicológicos e que não não vem ao caso,então poucos sabiam realmente o que estava acontecendo comigo. Falar cura. Já falei demais, mas é sempre bom lembrar o porquê de estar aqui e o porquê tudo vale a pena.

Era 05/10/2012, por volta das 10h, e lá estava eu, na mesa de cirurgia, pronta para uma pequena morte artificial, já que uma máquina seria meu coração temporariamente. O médico disse que ficaria tudo bem e falou aquelas palavras inspirando confiança e tranquilidade. Puft. Apaguei.

Comecei a despertar por volta das 17h, ouvindo alguém me chamar de longe e dando pequenos tapas na minha cara. Abri os olhos "Oi, onde estou? O que aconteceu? Eu não morri? O que é isso na minha boca? Porque não consigo respirar direito?"  Estava na UTI, entubada, "grogue", mas consegui identificar que o médico e a minha mãe estavam ali. Sentia dor, queria me livrar de tudo aquilo ali. Queria ir para casa, ver meu cachorro, ver meus amigos... mas antes de tudo isso queria que tirassem o respirador da minha garganta. Estava me sentindo completamente sufocada. Me comunicava com minha mãe e o médico pelos olhos "02 piscadas sim, 01 não". E assim eles entenderam meu desconforto e me desentubaram e colocaram diretamente no oxigênio. Mas me incomodava o fato de ter aquela mascara de nebulizador, então solicitei para que colocassem aquele outro onde eu poderia receber oxigênio diretamente no nariz. Me senti mais confortável.

Minha mãe foi embora e fiquei nos cuidados dos demais médicos, enfermeiros e técnicos, completamente ao "deus dará"; não podia me mexer, pois estava com um cateter na jugular e outro na veia profunda no punho direito. "Meu deus, se eu me mexer, vou morrer". Além do mais parecia que estava pesando 1 tonelada. Meu corpo estava em colapso. Respirar doía, piscar doía. Estava ali na combinação de morfina (4mg) e dipirona (500mg) alternadamente.

Dormir aquela noite? Impossível! Um gritava, outro resmungava, medicos conversavam...e para ajudar tinha um relógio bem na minha frente fazendo tic-tac. Dormi aos picados, me sentindo um verdadeiro nada, olhando para aquele relógio de 10 em 10 minutos. CLAMANDO para aquilo tudo terminar. Não queria mais sofrer. E assim de tempos em tempos pedia para alguém ir no meu leito para eu dizer que estava sentindo dor, me sentindo suja e perguntar quando que eu teria alta. AQUILO ERA O INFERNO.

Por fim amanheceu, trocou a equipe do plantão e lá chegou o café da manhã. E o inferno começou a arder mais do que eu poderia suportar...

(Continua)



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sem título

É lamentavelmente estranho que, depois de anos, algumas atitudes que pareciam resolvidas e mortas à vida retornam! E eu que pensei que tudo estava bem, fazendo o melhor de mim... Ledo engano! Me vejo novamente unida à milhões de grãos de areia na calçada, na esquina. E a culpa é de quem? De mim, claro. Como culpar os outros se sou a única responsável pelo que faço da minha vida? Eu e aquele ingenuo otimismo exacerbado de quem pensa que tudo vai melhorar amanhã, mas o amanhã nunca chega? E se chega, por que vira passado? Por que o presente não se faz presente?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tirando Poeira

Tanta coisa se transformou nesses últimos meses, que não me lembro como era. Ou como deveria ser.
Esses dia eu li de uma astróloga algo que ecoa na minha cabeça até agora, e foi a chave que eu não esperava encontrar: "O que você quer, o que você procura, não é o que você precisa!"

Mas como assim? Como eu não tinha pensado nisso antes! Isso explica meus conflitos sem fim e o porquê da resistência. Esse é o meu foco agora: equilibrar os pratos. 

Emocional x Racional.

Meu argumento sempre foi o de uma sagitariana leve, independente, que não suporta grude... Neste final de semana enquanto conversava com uns amigos, afirmava isso, e então minha amiga falou algo que não costumava observar: não gosto que grudem em mim, mas gosto de grudar nos outros! E grudo rápido. Até demais. E ela argumentou que acredita que quando alguém me levar a sério, uma união ocorrerá quase que instantaneamente. Estou assustada ao constatar que esta é uma possibilidade extrema. E acho que no fundo, lá no fundinho do fundinho, eu quero alguém para cuidar.

Difícil admitir isso, mas estou aqui, na humildade. Admitindo. E não sei como vou lidar com isso daqui para frente.

Pessoas do passado ainda invadem meu pensamento. E dói. Tento aplicar o ensinamento de Comer Rezar Amar: ("Quando sentir saudades, ou atormentada, emane amor à pessoa e depois esqueça"). Não é sempre que funciona, ainda mais quando me sinto ferida. E ainda mais quando passo a noite pensando em alguém e este, no dia seguinte após meses, emiti um sinal de vida.

Ontem pensei em escrever um carta falando de mim e de como me sinto, mas...adianta? Não será uma repetição da minha parte ao fazer a pessoa se sentir um lixo? Já fiz isso algumas vezes. Efeito Vênus- Escorpião. Doce veneno que escorre do passado e revira o presente.

Estou confusa. (E com TPM). 

Espero que essa sensação de algo perdido passe, porque está na hora de colocar um ponto final.

Vamos seguindo e ver no que vai dar. 

Reinventando, inventando...




terça-feira, 14 de maio de 2013

Já que você não quer me ver ou ouvir, vou escrever para as paredes!

Estou cansada de me sentir triste, fracassada e frustrada.
Tudo bem que anualmente você quer seu tempo, tudo bem. Você é livre, afinal.
Fico feliz por seu crescimento. Ouço de longe, dos bastidores. Atrás das cortinas. 

E da nossa forma é natural que seja assim. Você me deixando com as reticências e eu as engolindo amargamente. Depois duas doses de sorrisos e tudo fica doce de novo. Ciclo vicioso.

2 anos e 4 meses. Bastante tempo, não acha? Estou enlouquecendo. De novo. E a culpa não é sua, é minha. Culpa de não conseguir colocar um ponto final nisso tudo. Esquecer de uma vez por todas que te conheci um dia.

Oh, não. Não é platônico! Você sabe que não é... Quem foge dos sentimentos é você! É você que quer que eu desista por pensar que sou demais para você. Você sabe que não sou. E você é cruel comigo. Insiste em jogar pedras nas coisas que plantou na minha vida.

Como você quer que eu continue me sentindo?

Bem difícil, não acha? Me rodeia, me bloqueia e me deixa sem respostas. Não me assume. Não assume seus sentimentos. Ficar sem poder conversar com você é um martírio. Dói.

Por mais bizarro e assustador que possa ser, você sabe do que eu estou falando. E sabe que não é criação da minha cabeça. Por mais "maluquinha" emocionalmente que eu seja.

Se você quer que eu vá embora de uma vez por todas, devolva meus livros e fala na minha cara que não há possibilidade alguma.

E eu seguirei em frente, te deixando em paz para sempre.






segunda-feira, 6 de maio de 2013

Complexo é meu amor por você: dói e não tem medidas!




Dois


Minha vida vai a todo vapor,
Acordo cedo, chego tarde
Me finjo de louca, mas com a mesma vontade

Olha o passarinho!
Clic, Clic...
Fugiu!
Feito versos]

São só versos... anversos.
Dois lados
Dois gumes
Dois momentos.