sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Transição

Mais um ano que se vai e lá vamos nós para a listinha, reflexões e etc.
Não tenho muito o que falar. Só sei que sobrevivi ao maremoto que foi minha vida.

Cirurgia, sentimentos parecendo cachorros levando o dono pela rua, brigas em família, stress, trabalho entediante, psicanálise, amizades... tive vontade de desistir inúmeras vezes.

2012 foi marcado por grandes tristezas e lágrimas; quase que desaprendi a sorrir. 

Mas eu estou aqui, então tudo valeu a pena. Cresci. Me desliguei. Consegui meu tempo off. As coisas são mais claras agora.

Eu sei para onde quero ir, agora é seguir adiante e ver no que vai dar. 

Poucos me entendem, pouquíssimos. Mas não me importo mais. O que importa é o que importa para mim, e as pessoas que se importam verdadeiramente com isso. Simples e bem melhor que seja assim.

De agora em diante, menos vícios, mais saúde, mais amor, mais metas, foco e responsabilidades. 
Um pouco de diversão e viagens também. Para fugir da rotina...

Que venha 2013: é para o futuro que se olha!




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Ho Ho Ho

E aqui estou mais um ano: eu, um coração cheio e uma casa vazia.
Difícil é não partilhar, é não ter uma mesa cheia para fraternizar.
Ligo as luzes do pinheirinho que montei com tanto amor e espero, iluminando o caminho do bom velhinho, esperando ouvir os barulhos dos sinos.
O Natal acontece em mim; eu celebro a vida, a esperança, mas nessas datas, uma casa vazia é sempre uma casa vazia. E o amor, por mais que exista, nada pode fazer.

Então, nobre leitor, mesmo sem Ho Ho Ho, lhes desejo Feliz Natal, porque ignorar a mágica desta data, por mais introspectiva e triste que possa ser, é fazer seus sonhos morrerem.

~

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sustentabilidade

Em tempos em que o termo sustentabilidade toma conta das redes sociais, formando novas estruturas e apresentando conceitos sobre preservação ambiental, me questiono: o que vivemos tem sido sustentável?

Para ser mais clara: estamos criando uma nova forma de pensar, buscando autoconhecimento, desenvolvendo o progresso em nossas vidas?

Sustentabilidade está em tudo.

Não adianta abraçar uma causa apenas para seguir o fluxo, pelo contrário, a conscientização precisa  partir de você, do seu íntimo. Ter coragem de mudar e assumir sua nova postura de forma firme e consciente.

Tudo é reflexo.

"Quando você muda, o mundo muda com você". 

Faça sua parte e seja feliz!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Álcool, um mero coadjuvante

Parei de beber. Decidi dar férias para o meu amado fígado. Temporariamente, é claro.

Depois que a gente leva um choque da vida, é que consegue se dar conta que algumas coisas são opcionais, assim como o sofrimento procurado e achado.

A idade também vem reforçar este sentimento.

Devemos ficar alegres pelo prazer de estarmos alegres, em harmonia com o todo.

Fingimentos serão desclassificados. Mais cedo ou mais tarde.

Beber não é um paliativo decente para a solidão e a tristeza.

Solidão e tristeza são domados com amor, boas conversas, pequenos prazeres. Seja qual for a fonte.

Faça terapia, leia bons livros, fique no casulo. Mas não esqueça que o mundo vive lá fora e que uma hora precisamos sair e voar.

Tenha metas, novas perspectivas. Aprenda a olhar o mundo sem imagens retorcidas.

Que o vinho, a cerveja e os afins, sejam apenas meros coadjuvantes.

O papel principal é você.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Conto da Panelinha

É inacreditável como alguns fatos acontecem num pano de fundo que parece sem importância.
Muitas vezes a mensagem que emitimos parece falada ao vento, se dissipando em movimentos circulares para o além e, talvez, voltar.
Me surpreendi.
Em meio a frases soltas sobre amenidades, fui percebida. Fui lida.
A ficha travou e caiu horas depois.
Uma panela. Sim. Uma linda panelinha me deixou em transe.
Não ela, a matéria, mas o cuidado ao escolher, a interpretação genuina dos meus sinais, o invisível visível só a quem é sensível. 
Isso é lindo.
Dormir e acordar sorrindo, pronunciando suavemente uma panelinha. 
Tudo acaba doce agora, assim como começou, assim como sempre foi.
A diferença são 3 colheres adicionais de leite condensado, achocolatado em pó, manteiga e amor.

~


[OFF] Pessoal

Começo este post não sabendo o que escrever; na verdade, penso que desaprendi. Parece que as coisas, os meus conhecimentos, estão presos dentro da minha cabeça.

Preciso praticar mais.

Nos últimos meses, desde que fiz a cirurgia, minha vida se resume uns 80% em leitura. Virei uma devoradora de livros e graças e eles consegui sair de algumas ciladas... mas e aí?

E aí que mesmo com tanta leitura, parece que escrever virou tortura. Nunca é o suficiente.

Como lidar?

Sou, pois, escrava em mim...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Desabafo III

Sabe, eu não queria muita coisa de você.

Me contentaria com sua companhia agradável, nossas conversas, um vinho, observar o mar... mas não sem carinho, afeto. Não consigo mais. Não consigo nem mais olhar para você nos olhos, na verdade, pois parece que é proibido.

Antes de dormir é que eu sinto sua falta e fico triste. Todos os dias é assim antes de dormir; então viro para o outro lado, ignorando meus sentimentos e inventando outras estórias em minha mente, até o sono vir e eu ir embora com ele.
Mas eu não queria ir embora, na verdade.Eu não queria ir a lugar nenhum.

Queria apenas o que você não quer me dar. E eu mato todo dia um pouco de esperança, um pouco de amor, um pouco de confiança, poesia... um pouco de tudo de mais bonito que sinto por você. 

Talvez quando tudo estiver morto de verdade, eu possa virar as costas e não mais voltar. E quando você perceber, será tarde demais.

~

Explicando o inexplicável

Não puxo assunto, porque me pergunto o motivo que me rodeias.

Esse jeito meio bicho-grilo com responsabilidade é o que me confunde, me cativa.

Não há graça se não houver mistério, se tudo parecer ensaiado, com respostas prontas.

Enquanto não forem encontradas as palavras certas, o melhor é o silêncio.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Lunático

Sonhos doces
sonhos azuis
suaves como a seda
belos como a luz

Vou seguindo
os sentidos inebriados
Ouvindo canções, 
poesias

E se eu acordar?
E se eu não quiser acordar?
Haverá, pois, como acordar?



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Destino

Cansei das peripécias da vida
Deste tal de esperar 
[a Dona Felicidade que insiste em não chegar
Tempos difíceis

A luta não cessa
É dor da alma aqui
Machucado na pele acolá

Isso precisa mudar
Isso precisa mudar
[...]



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sem cerimonias para tragédias

Esta sou eu, dando notícia de falecimento:


EU: Oi, tudo bem? então... o fulano morreu agora de manhã."
PESSOA: ......(Silencio)................... HÃ? Como assim? Quem morreu? Morreu do que ?
EU: O fulano.... aquele sabe? Morreu escangalhado, o velorio tá sendo no lugar x e o enterro no horário y.
PESSOA:.............. Ai meu deus.. Sério que fulano morreu? como assim?
EU: Sim. Morreu. Recebi a ligação agora. Vamos ir no enterro que horas?
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Eis um depoimento verídico:


Milena Justen, minha amiga desde a infância, 25 anos.

Cara eu lembro como se fosse hj...

Eu trabalhando e me liga um numero estranho... atendi e a pessoa fala: 

Pessoa: Mi?
Mi: Sim!
Pessoa: O Pereira morreu...
Mi: Porra quem ta falando? (ja na tremedeira)
Pessoa: É a Vivi...

Pensa na situação...
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Acho que traumatizo pessoas. Sem mais. FIM.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Filosofias de uma noite fria sem cobertor de orelha

Pensa na cilada, Bino.

Ai você gosta de um cara (ou pelo menos pensa que gosta e acredita nisso há uns 20 meses), faz análise há 12 meses com uma pessoa incrivelmente incrível, superou a morte do cachorro (que era tratado com gente), surtou, vai sair de casa, se relacionou com caras "chave-de-cadeia" só por uma noite, se frustou, tentou esquecer o tal cara do inicio do post, foi magoada pela 12342425656457657 vez e não aprendeu, tentou se defenestrar, tentou desistir de tudo, sofre de gripe psicossomática, tem sonhos bizarros, se contradiz, não sabe o que quer, está prestes a fazer uma cirurgia cardíaca toda escangalhada e com medo, bla bla bla. etecetera.
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Ai você lembra de todas as coisas boas da vida, dos lugares que quer conhecer, das coisas que ainda não viveu, do amor que ainda recebeu, dos sonhos que ainda não realizou.. mete um sorriso na cara e vai para a guerra, confiante que tudo vale a pena.

Pode isso, produção?

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domingo, 23 de setembro de 2012

Lista de Vida: coisas que gosto e possíveis de realizar


  • Viajar. Buenos Aires, Maragogi, Londres, França, México ...
  • Estudar. Filosofia, Ciências Sociais, Ciências da Religião, Esoterismo...
  • Escrever. Publicar um livro de qualquer coisa, sobre qualquer coisa.
  • Ensinar. 
  • Ajudar pessoas a perceberem outros pontos de vista.
  • Música. Voltar a tocar teclado.
  • Socializar. Conhecer pessoas diferentes, que possam me ensinar algo novo.
  • Amar e ser amada verdadeiramente.
  • Manter o equilíbrio e estabilidade.
  • Ser reconhecida e motivada por desafios.
  • Viver.
  • Ser eu mesma.
  • Me encontrar.
  • Ser feliz.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ele

As vezes a gente precisa levar "um tapa" na cara de quem confiamos, para enxergar a vida de outra maneira, ou tal qual ela é. 
Raríssimas as vezes tive essa sensação e as levei a sério.
Hoje foi uma delas e acredito que eu nunca vou esquecer, tamanha a convicção das palavras proferidas.
É... ele é um anjo na minha vida!

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domingo, 12 de agosto de 2012

Desabafo II

Meus dia são bipolares quando não estás por perto. Me sinto rejeitada, quicando de norte a sul tipo bola em jogo de tênis.

Isso só vai parar quando eu tiver minha própria familia, penso, a que quero estar no topo, ensinando, sendo parceira e oferecendo uma criação diferente da que tive a meus futuros filhos.

Eu e minhas idealizações. Frustradas, obviamente.

Me resta a solidão como companhia. E um bom vinho, de preferencia...

sábado, 11 de agosto de 2012

Desabafo

Ontem eu sai com ele, depois de um hiato de 6 seis meses e foi maravilhoso saber que ele mudou e que está buscando sua verdadeira essência (mudanças que eu  já visualizava como necessárias). 

Conversamos, fomos reciprocamente carinhosos, atenciosos aliado a muito companheirismo e cumplicidade. Falei das coisas que mais me magoaram e foi bom falar abertamente sobre como para mim é intenso; e mais legal ainda foi ouvir que ele está aberto e receptivo. Entretanto, penso, devo ter esperança? 

Gostaria de entender o que falta e qual o medo de me oportunizar! Dinheiro? Psicológico? Beleza? Estrutura? Passado mal resolvido? Amor frustrado? Meu Deus, o que falta se as pessoas ao redor nos vêem como casal? 

Não estou condicionando felicidade a ele como sendo única. Não é isso. Penso no meu projeto de futuro e queria muito que ele fizesse parte de tudo, porque me traz paz, me respeita e eu nunca senti isso, de forma tão bonita, simples e sem manipulações. 

É o cara que me faz rir, me enchendo de ternura só ao lembrar de sua existência. E como eu o amo, seus defeitos e qualidades!

É O CARA. E eu o quero para sempre ao meu lado. 

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É melhor deixar para lá. O processo de mudança é lento e eu estou disposta a esperar, enquanto cuido de mim mesma. 

Só espero que ele não se atrase demais.


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Amor Verdade

Era por isso que eu adorava ficar com você. Nós podíamos fazer coisas simples, como jogar estrelas-do-mar de volta na água, comer um hambúrguer e conversar, mas, mesmo naquela época, eu tinha noção da minha sorte. Porque você era o primeiro cara que não tentava me impressionar o tempo todo. Você se aceitava, mas, além disso, me aceitava do jeito que eu era. Então nada mais importava, nem a minha família nem a sua, nem qualquer outra pessoa no mundo. Bastávamos nós dois. - Ela se deteve. - Não sei se já cheguei a me sentir tão feliz quanto naquele dia, mas, pensando bem, era sempre assim quando estávamos juntos. Eu não queria que acabasse nunca. 
(Diário de uma Paixão) 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

E o amor?

Já posso te abraçar?
Te amar?
Por favor Tempestade, vá embora!
Ou que venha o vento e devaste tudo. Agora!

Solidão por solidão, permanecemos sós.
Mas o amor...
O que fazemos com o amor?

terça-feira, 3 de julho de 2012

Desse jeito...

E eis que ele volta, mas não sei se quero.
Um problema: quando a dor da distância se iguala a dor de amar e não ter.
Caso sério!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Saudade II



Saudade do vinho
do riso
do abraço




Saudade de mim
Saudade de ti
Saudade de nós

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Casulo

                  







"No fundo, é isso, a solidão: envolvermo-nos no casulo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, porque ela acaba sempre por chegar." 

(August Strindberg)

sábado, 2 de junho de 2012

Move on!

Estamos sempre em busca de algo: status, sucesso, dinheiro, amor, felicidade... Mas o que é ideal? Como saber se você não está na direção errada? Como saber se o certo, é o errado para você - ou vice-versa?

Uma palavra responde: experiência!

Os tombos são essenciais e inevitáveis para aqueles que querem encontrar com sua verdadeira essência.

É doloroso e frustante, eu bem sei, se dar conta que desperdiçou seu maravilhoso tempo nadando contra a maré, esperando resultados, e morrer na praia, porque o final foi tão fantasia quanto a convicção inicial que realmente funcionaria desta vez. Destas, das outras e das demais, na verdade.

As vezes nós mesmos procuramos a "vala comum" por ser mais fácil, por ser "o que tem pra hoje para sobreviver" e é aí que suicidamos todo nosso talento, aprisionamos nossos desejos, damos espaço para a infelicidade e demais sentimentos negativistas. Nos vendemos para o senso comum. Palmas!

Apesar da vergonha, ainda dá para colar o emocional com durex. E que bom que é assim! Espaços vazios, berço para a criatividade.

Parafraseando Chico Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

E é isso. 


Move on!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Me quero!

Penso ser a hora de tomar novos rumos. Admiro, sinceramente, quem consegue ter uma vida rotineira. Sim, aquela de acordar, tomar café, passar o dia inteiro com a bunda na cadeira, atrás de uma mesa, acomodado, "apagando incêndio", depois voltar pra casa, dormir e...
Pareço cansada? Sim, estou cansada, sufocada em mim. Frustrada.
Administração é uma bosta. Nunca quis trabalhar com isso e eis me aqui: infeliz.
Me pergunto  o porque de não conseguir levar nada adiante?
Sempre quis fazer Filosofia, sempre! 
Será que ainda há tempo?
Aprendi que administração dá dinheiro e mantém.
Mantém vícios, saldo bancário negativo, consumismo, conformismo.
Não quero mais isso. Preciso me sentir útil!
Preciso de espaço. Muito espaço.
Preciso aprender, preciso ensinar, criar, transformar...
Me quero de volta. 
Com ou sem dinheiro, mas me quero feliz.



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dancing with Myself

Literalmente é o que tenho feito. Dançando comigo mesma, seja debaixo de chuva, debaixo do sol, no crepúsculo, na penumbra. Anyway, doesn't matter! Há certas coisas, situações, pessoas... que o amor presente é um problema, então o melhor que você tem a fazer é trancafiá-los a sete chaves lá no fundinho do baú de quinquilharias, afinal estas servem, e somente servem, como lembranças. Se foi bom ou ruim, aprender é o que valeu a pena, não é mesmo? That's it! Essa louca escola que é a vida.  Deixe estar, apenas.

Brindemos, pois: tim-tim!





terça-feira, 10 de abril de 2012

Vitrine

(In)sanidade, cheiro, voz
Presos ao subjetivo da mente
Trancados no escuro do tempo
Pensamentos que voam
Olhos que cegam
Sopros que apagam
Vida que morre





quinta-feira, 5 de abril de 2012

Relatos de um Bar

Houve uma época em que a minha casa se chamava Taliesyn. Minha, da Buh e da Gabe. Nossa.
Nossa! Em meio a paredes coloridas, enfeitadas com quadros da mais pura estirpe dos gigantes 60's, assoalho, luz baixa, mesas e cadeiras de genuínas madeiras mostrando que voltar ao tempo é possível, foi belo.

Éramos três Pennylanes, carimbadas, trio ternura!

Conhecemos gente, apelidamos pessoas sem nome que também batiam ponto na caderneta, bebemos, rimos, dançamos. Apreciamos cenas inusitadas, danças contemporâneas, jogos de xadrez, jogos da verdade. Fizemos arte com bolachas de cerveja! Várias delas...devem existir ainda, ao menos na memória.

Venom, bebidinha infernal = R$ 2,50
Será que bebemos?  4 doses, 10 pila! Nunca soubemos a fórmula. Nunca ganhamos uma garrafa de Jack Daniels. Frustração. Me lembro do gosto peculiar, com notas de abacaxi (tinha abacaxi?)

Cai por terra, por vezes, no sofá vintage envolto na capa roxa, no baú (sim, abri o baú... tinha travesseiros e coberta para aninhar alguém), na mesa, na escada.

Podíamos ficar onde quiséssemos. Éramos livres para criar, éramos livres para ser. Presenciamos a subjetividade de cada ser e o respeito as diferenças alheias. Não julgávamos: riamos de situações. Estar certo era estar errado. Estar errado era o certo. Cada um e seus universos independentes.

Me perdi. Me encontrei. Me afastei. Me ajudaram a voltar. Conversei sobre morte (me chamaram de sábia, ganhei uma cerveja), sobre vida, sobre sexo. Quase casei o pica-pau com a cabeça de manequim (Ritinha o nome dela, confere?), mas me perguntaram lá pelas tantas se ela não seria muito cabeça para ele.

E foi assim: filosofias filosofais, cervejas, pastelão de camarão, pão McCartney, velas, fumaça.. all night long, all friday night, all satuday night live!

Música como entorpecente principal.



terça-feira, 3 de abril de 2012

Cordas

E eu ouvi as cordas
vi os flashes
meu filme!
Lembrei
Sorri
Chorei
Mas eu Vivi.
E continuo vivendo
Sobrevivendo
Sobre viver

domingo, 1 de abril de 2012

Simples assim!

Quem quer procurar, procura

Se a vontade é mais forte que o orgulho,
ir atrás não é um problema, não é vergonha.
É ter coragem de assumir vontades.


Quem quer ser achado, se faz achar

Estar disponível, ocupado, invisível...tanto faz!
A vida real  também é feita de status, altos e baixos
E em ambos os casos  a decisão é sua de se fazer presente, mesmo ausente.



Só é abandonado o que quer ser abandonado

É assim mesmo: ambíguo.
Só há abandono se o sujeito ativo quiser abandonar
Só há abandono se o sujeito passivo quiser abandonar-se
Não é um regra, mas diz bastante coisa.

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domingo, 18 de março de 2012

Das coisas que não entendo.

A bem da verdade é que não existe controle para certas coisas, principalmente para alguns pensamentos que vem e vão. É difícil matar quem está vivo, é difícil manter-se 100% quando falta algo. Mesmo que este algo seja sua própria criação...um sofrimento sozinho.

Eu fecho meus olhos e vejo um coração com um buraco tampado com uma fina película, que facilmente se rompe e sangra. Isso irá parar algum dia?


sábado, 10 de março de 2012

Dor





A dor não dói mais quando se aceita viver,
 [quando se descobre o porquê
A dor não dilacera: fecha ciclos e abre caminhos!


sexta-feira, 2 de março de 2012

Para pensar...



"O salgueiro que se curva à tempestade frequentemente escapa melhor que o carvalho que resiste a ela; e assim em grandes calamidades, algumas vezes acontece de espíritos frívolos e levianos recuperarem sua elasticidade e presença de espírito mais rapidamente do que aqueles com caráter mais nobre."
 (Albert Schweitzer)

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Lembranças de você

Lindas e longas conversas, onde o "eu também" faz parte
1 cabelo raspado, 1 regata cinza, 1 bermuda bege
Stella Artois
Elogios
Amor incondicional
Melhor abraço do mundo
Festa a fantasia em Canas
Melhor outono/inverno
Garrafas de vinho Pérgola
Malboro
Vasquinho
Urubici
Origami e Red Label
Um carro, 5 minutos e 3h de onibus
2 conchinhas
Ausência física e espiritual
1 carta, uma despedia frustrada
Dead Fish - Autonomia
1 surpresa de aniversário
Piratas de Santo Antonio
1 piscina, red label e 1 cama
Duka
1 sunga azul, um óculos branco e 1 guitarra
1 vagalume na água
Confidencia na madrugada do Abraão
Confidencia na Travessa
Lágrimas
Cumplicidade
Recusas de convites
Orgulho
Mudança de Opinião
Cerveja
Conselhos
Coração aberto
Coração gigante
Alma de menino
Vontade de desistir
Vontade de lutar
Viajar
1 aniversário vegano, 7 gambás
Doritos
1 carona até o Angeloni
Andanças
Força
Taliesyn, 1 sofá, 1 assoalho, 1 pastilha valda
Respeito
Frio e chuva no Titri
Desapego
Por-do-sol no Abraão, 1 camisa suada, calos no pé
1 ligação matinal, 3 reais
Barba e cabelo bagunçado
1 almoço, Squirrel, 1 tarde, 1 café, 1 shot, 1 vontade de comer sonho
Perfume
Amor

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Morte

Existem momentos em que vontades inversas se chocam e o corpo desiste.
Faleci.
Tragam-me rosas e lágrimas, por favor!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Questões da Meia-Noite

  • O que é confiar?
  • O que gera a insegurança?
  • Ambos são a base do orgulho?
  • Amor próprio tem a ver com estes três fatores?
  • Quais ligações são, de fato, congruentes ao EU?
  • Se nós não somos nossas emoções, nos transformamos num faz de conta com qual propósito?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Luz

Hoje senti o vento da liberdade soprar
Acompanhado a ele, folhas verdes
Esperança!

E sob o nascer do sol
a mente se abria à luz
Mudanças!




domingo, 29 de janeiro de 2012

Das coisas que não gosto em você.

Olha, eu não gosto como algumas coisas funcionam entre a gente...
Não gosto quando a gente se encontra, fazemos planos, os deixamos em stand by para o final de semana e quando este finalmente chega você começa a enrolar e diz que não estava preparado e tinha programado de ficar sozinho.
Não gosto quando você me liga para sair, me empolga e não aparece, não liga e eu acabo ficando mal em te ligar para confirmar se vens ou não.
Não gosto quando estamos fazendo algo juntos, você diz para eu ficar que depois dá um jeito de me levar pra casa e, algum tempo depois, diz que eu viajei poque não ia ter mais como voltar para casa e me dá uma carona para o terminal e vai embora me deixando lá, dormindo no banco, com o tempo chuvoso, passando frio até de manhã, quando finalmente tenho ônibus para voltar.
Não gosto quando bebes demais e se transformas numa pessoa fria, infantil e que dá valor a futilidades.
Não gosto quando você me fala de bebedeiras e coisas que normalmente acontecem, sem que eu esteja presente. Tenho medo que se percas no "é só de vez em quando".
Não gosto, e me sinto desconfortável, quando falas de meninas lindas e "gostosas" na minha frente. Me sinto para baixo e sem qualidades.
Não gosto quando você cochicha algo no ouvido de meninas que eu não conheço direito.
Não gosto de te chamar para sair e você recusar 90% dos meus convites, estes que já são raros de acontecer.
Não gosto quando você me trata com indiferença e sem atenção.
Não gosto  do teu olhar de desconfiança e gestos de retração.
Não gosto quando você some e me deixa com o coração na mão de tanta preocupação.
Não gosto da sensação de te ver longe.
Não gosto de ver você para baixo.
Não gosto de ficar chateada contigo e frustrada comigo mesma quando algum imprevisto acontece.
Não gosto de me sentir sozinha, sem você.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Ponto Cego

Eu sonhei com você hoje e acordei com a sensação de que o dia não seria aquele planejado. E eu estava certa.
No sonho, após uma cena, eu simplesmente fugi, sem rumo, sem ninguém, sozinha e transtornada. Depois de algumas horas, eu te encontrei, te abracei aos prantos mas não conseguia olhar para o seu rosto. Foi então que te senti chorar e ouvi você perguntar: "O QUE TE DEIXOU TÃO TRISTE DE REPENTE?" Mas nada saia de minha boca e eu apenas queria seu abraço, porque por mais que algumas atitudes suas me deixem tristes, é passageiro. Eu estou aprendendo a lição, aprendendo cada dia mais sobre ser transparente e a lidar, da melhor maneira possível, com sua natureza livre. Por mais que a gente se distancie, sempre a vida nos coloca na mesma direção. Pelo menos as coisas se tornaram mais reais agora, e acredito que para você estes pequenos momentos para organizar os pensamentos são as chaves para a mudança, o ponta pé inicial para um novo viver. Como eu te falei, eu sei que estás aí, eu vejo em seus olhos, e espero que em breve consigas te permitir a ser feliz. Quero estar do teu lado quando isso acontecer, pois o "eu também" faz parte de nós... :)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Crises

Quando eu pedir para ficar sozinha
Por favor insista para ficares comigo, mesmo diante de tantos nãos
Pergunte se está tudo bem. Eu vou dizer que sim.
Insista até que eu não resista e chore.
Quando me veres inerte a pensamentos, isolada e com o olhar triste
Por favor me abrace com força e não me solte
Me acolha com o coração.
Pode ser que eu esteja em crise
Seja um pouco pateta
meio louco, sem noção
Conte-me piadas das mais cretinas
e terás aquela gargalhada
Seja um chato,
me ligue em curtos espaços de tempo
Faça-me sentir importante.
Pode parecer idiota, mas se queres me ajudar...esse é o caminho!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nascer de Novo


    Rejeição e culpa são, definitivamente, minhas ervas daninhas; fórmulas venenosas que encontrei no laboratório da vida e nem percebi que tomaram conta do que eu tinha de melhor. 
       Cadê as flores? As cores? As borboletas que apareciam de vez em quando? 
       Criei um mundo imperfeito, cheio de rasteiras e com os piores sentimentos. É por isso que meu sol não brilha e o vento não sopra.Eu esqueci de mim. Me encolhi. Quando foi que eu vivi verdadeiramente?

                Mas não está tarde para apagar este rascunho em lápis 6b.
Eu ainda respiro e, com força de vontade, posso romper a bolsa e nascer de novo!






sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Xadrez

E as vezes esses pequenos pedaços de solidão, se transformam em dor
E tudo o que era certo, se transforma em insegurança.

Repentinos!

Ondas que quebram junto as pedras
Braços sem abraços.
Tabuleiro de xadrez.