quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Álcool, um mero coadjuvante

Parei de beber. Decidi dar férias para o meu amado fígado. Temporariamente, é claro.

Depois que a gente leva um choque da vida, é que consegue se dar conta que algumas coisas são opcionais, assim como o sofrimento procurado e achado.

A idade também vem reforçar este sentimento.

Devemos ficar alegres pelo prazer de estarmos alegres, em harmonia com o todo.

Fingimentos serão desclassificados. Mais cedo ou mais tarde.

Beber não é um paliativo decente para a solidão e a tristeza.

Solidão e tristeza são domados com amor, boas conversas, pequenos prazeres. Seja qual for a fonte.

Faça terapia, leia bons livros, fique no casulo. Mas não esqueça que o mundo vive lá fora e que uma hora precisamos sair e voar.

Tenha metas, novas perspectivas. Aprenda a olhar o mundo sem imagens retorcidas.

Que o vinho, a cerveja e os afins, sejam apenas meros coadjuvantes.

O papel principal é você.



Nenhum comentário: