Minha janela

Pintei seu nome numa janela
E travei as trancas
para não bater

Vi passar contos de fadas,
Meus sonhos
Desejos

Felizes por serem vividos
Tristes por serem matados

Hoje teu nome
por ela escorre
Desbotou-se com as palavras...


(2005 - Adaptação)

Quem eu sou?

As penso que sou alguém
As vezes me faço de conta
As vezes sou calmaria
As vezes tempestade

Fragilidade?Docilidade?
Será que me enquadro?
Morrendo e vivendo
No infinito do pensar

Sorrisos e lágrimas
Enfeitam espaços e mágoas
Solidão e sonhos transfigurados

Passado, futuro, presente!

Será que sou eu a viver
Ou apenas mais uma voz morta no mundo?

(15/04/2005)

E se...

E se eu conseguisse esquecer o passado: será que eu esqueceria?
E se eu pudesse amar de novo: será que eu amaria?
E se eu deixasse de acreditar: será que eu não voltaria a acreditar de novo?
E se quisesse me mudar de vida: será que eu mudaria?
E se eu tivesse uma chance: será que saberia aproveitar?

Medo.


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Qual a essencia do ser?

Não é justo se aproveitar do corpo enquanto a alma chora!

Não adianta querer abraçar o mundo sem antes conhecer o calor de um abraço amigo!

Não se pode julgar sem antes conviver!

Seguir regras não é fácil, bem sei, mas podemos adapta-las à nossa maneira de viver.

Sem usar máscaras, sem deixar de mergulhar em nossos desejos mais profundos!

Quanta coisa poderia ser evitada se nosso orgulho fosse deixado de lado?

Quanta coisa poderia ser evitada se passássemos a aceitar o brilho das estrelas, ao menos uma vez, em nossos corações?

Nosso maior erro talvez seja não arriscar as últimas lágrimas de esperança enquanto há um último sopro de vida!

Não se deixe levar pelo poder, muito menos pela razão: seja a diferença sempre, pois não é a futilidade que molda seu caráter!

(26/10/05 - Adaptação)

Saudade

Ah, se tu soubesse a falta que me fazes
Quando chega as noites frias de inverno
E a leve brisa me toca a solidão

Que amor, oh vida!
Quando estou sozinha
Me pego a pensar na tua voz
[de anjo
E me imagino ao teu lado
Num céu de estrelas cintilantes

Foi por acaso que lhe conheci
E agora meu peito morre sufocado
[pela dor
Estamos distantes e
Não posso te sentir

Não posso tocar-te os lábios
Não posso afagar-te os cabelos
Ah, como me dói esse amor!

Apenas vago nas noites escuras
[a pensar

Quando lhe encontro
Meu coração se enche de ternura
E sinto que és o meu amor,
O meu grande amor

Somente por ti vivo
És o sol que me aquece
És o ar que eu respiro...

(23/04/2003 - Produção literária romântica da 2ª geração, tempos de escola)

Aceitação

Todos temos uma verdade, um porquê.

O que ocorre é que muitas evidências são ofuscadas por acontecimentos incompreendíveis no primeiro ato, e é assim que se forma uma bola de neve ao redor da razão de existir e alguns valores ficam perdidos.

Aceitar o passado é a melhor forma de voltar a viver, a sorrir.

Aceitar, não fingir que nunca aconteceu.

São as respostas que levarão a finalização do ciclo vicioso, para que possamos, finalmente, colorir o mundo individual com as cores que lhe convir...

(21/05/2009)

Analises IV

" Beleza não é fundamental. Beleza enche os olhos e não a alma"

Amor é necessidade, é complemento, é aprender a se surpreender com as novidades.

Amar é existir.

Por que armadura?
Por que não deixar a chave visível as oportunidades?

Ponderar racionalismo com loucura é interessante para encontrar a felicidade vivendo a vida intensamente, assim como a música se funde ao desejo, a vontade.

(25/05/2009)

Analises III

" Cada um tem seu próprio mundo e escolhe as cores para colori-lo."

Pessoas são artistas de sua vida e não devem ser confundidas como máquinas manipuladas. Dizer NÃO é necessário e saudável para que o "coração grande" não se transforme pequeno de sentimentos bons e puros.

(19/05/2009)

Analises II

"Busca insessante pelo EU perdido".

Resgatar do passado as bases sólidas emocionais, é um bom passo para encontrar forças e descobrir caminhos, assim como não perder o foco entre reflexão e distração.

(11/05/2009)

Análises I

" O medo, dá medo".

Como lapidar e onde se apoiar?

(04/05/2009)

Cais

A vida é
limpa e
linda

Para os olhos
Lindos e
Limpos.

(Poema que recebi via carta a uns 6 anos atrás)
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Criança

Ser criança não é ter pouca idade,

Ser criança é olhar as coisas com simplicidade, e admirá-las com ar de descoberta,

É não ter vergonha de chorar,

de rir com bobagens.

Ser criança não é a ausência de ter conceitos formados,

Ser criança é brincar de ser feliz,

É dividir,

espalhar alegria.

Ser criança não é ter atitudes imaturas,

É saber exatamente o quer

e ter subsídios para fundamentá-lo

Ser criança é saber ouvir,

é saber amar,

Saber criar,

Sonhar!

(11/10/2007)

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Pobres daqueles que se julgam superiores: não aprenderam, e talvez nunca aprendam, que a verdadeira essencia do ser surge da alma, não de palavras ensaiadas.

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O que é melhor:

Viver a vida ou viver desejos?

O que é pior:

O medo de tentar ou a culpa por não vencer?

Vinho, vermelho, sangue

Corre em minhas veias
Vendo estrelas no céu
Vermelhas

O tempo..
Razão..
Pretesto...

A morte

Razão,
Proporção,
Incógnita...

Luz da escuridão

Luzes
Brilhantes
Mentes Brilhantes

O esconderijo secreto
Abre-se enfim
Sem solução
Ou descrição

Repentino
Suspenso
No céu

Continuar
Ou
Despertar?

Será uma luz?

Será solução
Ou
Precipício?

Frases vagas que pairam
Sob
o imaginário

Sentimento perdido?

Esperança recusada?

Conheço o nada,
O curioso,
E o inesperado!

Leve brisa,
Toca-me
E diz:

Entregue-se
Este é teu viver...

01/08/2005
21:21h

Horizonte do meu Ser

Fazia tempo que queria das asas a
Liberdade
Expressar tudo o que me parece bom
Tudo o que me faz querer gritar

Descubro, porém
Que as coisas se perdem e
A cegueira nos invade os olhos

Sonhos, Sonhos
De que adianta a esperança
Se o que se busca é inabalável?

Querer ser feliz e
Pedir isso por instantes
Parece fácil e inultrapassável

Mas quando somos
Atingidos por frases vazias
...Tudo se vai...

16/05/2005

Fantasmas

No fundo da escuridão
Existe um mar
Não um mar de rosas.
Mas de dor

Lágrimas caem sem sentido do céu
É o infinito que chora
Se perdeu no tempo

Agora o que mata e
Corrói
São lembranças
Que em seu peito arrebenta

Os fantasmas do mundo agora vagam
No oceano da eternidade
Procurando explicações
Para suas vidas passadas

Não há mais tempo
Céu pesado
Fogo ardente
Minha alma ...se foi

08/07/2005
23:00h

Quatro Cantos de Solidão

Vivo para escolher
Vivo para amar
Vivo por viver

Olho de um lado
Olho de outro

As coisas não mudam
Tal qual o balançar
Das folhas
Que logo caem

Vento do mundo
Nos quatro cantos
Do pensar

Que sombra é essa?

É solidão obscura
Das portas
...da loucura...

19:50h
15/08/2005

Momento de transição...

Nem tão lá, nem tão cá:
estou assim, no meio da encruzilhada!
Para que lado ir?
Não sei, só sei dizer que preciso de todos e de nenhum.

Passam as horas, os minutos, os segundos...
Tic-tac, tic tac, tic tac
O ponteiro não pára
Ontem fui criançaHoje sou garota
Amanhã serei mulher

Cadê o rumo da minha vida?
Estará no amanhã
Ou
No depois?

E se não houver depois?

Ah!Me deixa dormir,
Me deixa sonhar de novo...

" O pior cego é aquele que não quer enxergar."

Recomeçar.

Durante tempos me afastei de mim
Não porque eu quis,
Porque deixei

Sentimentos nobres se foram
Palavras bonitas esquecidas
Conheci o vazio
Desmontei minha vida

Cadê o meu EU?
Partiu-se em cacos de vidro
Espalhou-se pelo vento
Em quatro cantos do meu mundo

Acenda a luz!
Os sonhos são escuros
Ilumine-os
É hora de recomeçar a viver